domingo, 27 de setembro de 2020

Jesus Cristo e a Fraternidade Essênia

Espiritualidade



Transcrição de alguns trechos do livro O "Redentor" escrito por Edgard Armond - capítulo 13. Editora Aliança

              Quando o Governador Planetário encarnou como Jesus de Nazaré, para a sua imortal  missão sacrificial, outros espíritos, devidamente qualificados, desceram também para auxiliá-lo e preparar-lhe os caminhos. Assim, os familiares, os discípulos, os apóstolos....

            Uma das mais marcantes dessas tarefas coube à Fraternidade dos Essênios, que o amparou desde jovem até os últimos instantes de sua tarefa redentora.
               João Batista era essênio e, quando desceu para as margens  do Alto Jordão, vindo do Mosteiro do Monte Hermon, na Fenícia, para dar cumprimento à sua tarefa de Precursor do Messias, fê-lo atendendo ordens que de há muito aguardava, esperando a sua vez.
         Detentores, há séculos, das tradições de sabedoria herdadas dos antepassados, conservavam os essênios, em suas mosteiros nas montanhas  palestinas, fenícias e árabes, arquivos preciosos e conhecimentos relacionados com o passado da humanidade.; e assim como a Fraternidade dos \Profetas Brancos, na legendária Atlântida, apoiou os Missionários Anfion e Antúlio, que ali encarnaram, e a Fraternidade Kobda apoiou os que difundiram as verdades espirituais no Egito e na Mesopotânia, assim, eles os Essênios, apoiaram a Jesus, na Palestina.

      Viviam afastados do mundo, como anacoretas, em mosteiros e grutas nos alcantilados circunvizinhos, porque discordavam dos rumos que o clero judaico imprimira aos ensinamentos mosaicos dos quais eles, os essênios, eram os herdeiros diretos e possuíam arquivos autênticos e fiéis.

     Segundo eles, as virtudes e a conduta reta dependiam da continência e do domínio das paixões inferiores. Abstinham-se do casamento e adotavam crianças orfãs como filhos. Viviam  em comunidades, desprezando as riquezas, as posições e os bens do mundo. Exigiam a reversão dos bens pessoais à Ordem, por parte dos que desejavam ingressar nela. 

             Vestiam túnicas brancas ou escuras e quando viajavam não carregavam bagagem nem alforges, roupas ou objetos de uso porque, por todos os lugares por andassem, encontrariam acolhimento por parte de membros da Ordem denominada - O Hospitaleiro -  que providenciava a hospedagem dos itinerantes, provendo-os do necessário. Havia  cidades como por exemplo, Jericó, onde grande parte da população pobre e de classe média era filiada a essa Fraternidade.

Os essênios entregavam-se francamente e com a máxima dedicação  à pratica da caridade ao próximo, mantendo hospitais, abrigos, leprosários, etc., assistindo os necessitados em seus próprios lares e adotando crianças.
Na hierarquia espiritual, após o nome de Deus, o de Mpysés era o que merecia maior veneração.

    Após a morte no Calvário e no decorrer das primeiras décadas, além do trabalho dos apóstolos, foi em grande parte com base nos mosteiros essênios, nas suas organizações assistenciais e no concurso diário e ininterrupto dos Terapeutas, que o cristianismo se difundiu mais rapidamente na Palestina.    

Os documentos contendo suas tradições religiosas elaboradas desde o início, ainda ao tempo
de Moysés, e conservados por seu discípulo Essen, foram escondidos em grutas e lugares secretos das montanhas, alguns deles  sendo agora descobertos nesses lugares, junto ao Mar Morto.


      Recomendo uma importante obra sobre Jesus e os Essênios, narrada com impressionante riqueza de detalhes sobre todas as etapas da sua vida, entre outros, a sua iniciação e educação entre os essênios. e que se encontra em quatro livros chamados "Harpas Eternas" de Josefa Rosália Luque Alvarez (Hilarião de Monte Nebo -  
      Esta obra de Josefa R. Luque Alvarez) relata a vida do Profeta Nazareno, resultado de mais de vinte anos de pesquisa nos centros culturais da Palestina, da Síria, da Grécia, de Alexandria, de Damasco, de Antioquia e da Ásia Menor, completados pelas informações obtidas nos antigos arquivos essênios de Moab e do Líbano e nas Escolas de Sabedoria fundadas pelos mais sábios do Oriente. --  (Editora Pensamento)

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Jesus Cristo foi o maior dos Terapeutas, o Maior dos Psicólogos e Médico de almas, a quem devemos seguir seu exemplo de Amor, compaixão e doçura, principalmente nestes tempos difíceis  que a humanidade vive com a Pandemia do Coronavírus. Mudança interna é o remédio certo para uma nova tomada de consciência. Deus em cada um de nós!

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Luz no Coração (*)
Zenalva Rita


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