domingo, 6 de março de 2016

A EXPRESSÃO INDIVIDUAL DO CORAÇÃO




                  "As almas magníficas são aquelas que são universais, abertas e receptivas a todas a coisas".
                                                                 - MONTAIGNE

                   Conta-se que um jornalista de nome Malcolm Muggeridge, em Calcutá, na década de 60 acompanhou Madre Teresa pelas ruas cobertas de total pobreza até a estação de trens de Calcutá para testemunhar a sua partida.
                   Naquele momento houve uma grande transformação no coração do jornalista. "Quando o trem começou a se mover e eu segui o meu caminho", disse ele, "senti como se estivesse deixando para trás toda a beleza e a alegria do universo. Uma parte do amor universal de Deus havia passado para ela".
                   É que o amor contamina, irradia, expande e ilumina o coração de cada um de nós. No caso deste jornalista inglês, tido como agnóstico e irascível  foi sem dúvida nenhuma atingido e transformado com aquele bendito encontro com Madre Teresa; seria um encontro marcado pelo destino? Talvez sim.

                  O jornalista escreveu: "Para mim", "Madre Teresa representa, essencialmente, o amor em ação... Num tempo de trevas, ela é uma luz brilhante e ardente".

                   Cada um de nós temos a capacidade sermos agentes transformadores na grande seara do Cristo, lançar as sementes da fraternidade, da compaixão e tocar muitos corações, porque somos Deus em ação; e por isso vivemos, amamos e nos movemos em direção ao mais elevado dom "O amor universal".
                    Em seu evangelho o apóstolo João traduz. "Esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio que nos amemos uns aos outros... Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor".
                    Dar e receber, amar e ser amado são frases que lemos ou ouvimos o tempo todo. Quando fechamos a porta do nosso coração ao amor, à gentileza, ao perdão, à compaixão somatizamos pequenos ou grandes desequilíbrios que vão se acumulando e nos deixando tristes, angustiados, depressivos e solitários permitindo que tudo isso se transforme em doenças físicas de fato.
                
                 Lembremos que toda a responsabilidade em ser feliz ou infeliz cabe a cada um de nós. Porque?
porque somente nós, eu e ele, elas ou eles, todos sabemos de nossas fragilidades, se o terreno do nosso coração abriga as ervas daninhas como a raiva, a mágoa, o ressentimento, ódio ou falta de perdão - que bloqueiam o fluxo natural do amor verdadeiro; tão puro e ardente como o amor de Jesus Cristo, de Teresa de Calcutá, Irmã Dulce, Buda, Chico Xavier e dos grandes luminares que já passaram pela Terra.

                 Abrir o coração, compartilhar o amor com as pessoas e também com tudo que é vivo, é  sentir e enxergar Deus em cada ser. Porque DEUS EM NÓS É O AMOR EM AÇÃO.
  
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Texto baseado no livro: Alquimia do Coração
Elizabeth Clare Prophet - Colaboração de Patricia R. Spadaro
Nova Era - Rio de Janeiro - 2003


Zenalva Rita (*) luz no coração.


                    

                  

                              

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