sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018
TORVELINHO
Hoje em dia, a maior parte das pessoas em qualquer lugar ou situação, vive a sensação de muita insegurança medo e angústia; é um tanto difícil mirar o céu e sonhar com alegria e esperança. Os sonhos já não voam e alcançam a linha do horizonte ou o picos das montanhas como nos dias alegres de nossa infância ou juventude. Tudo hoje caminha numa velocidade tremenda que não temos tempo para nós mesmos. A nossa mente em constante movimentação não nos dá espaço para o pensamento presente - estamos o tempo todo pautados no futuro, porque os pensamentos brotam rapidamente com as nossas preocupações e exigências da vida cotidiana. - sofremos todos. sem chance de parar e analisar tudo o que chega na caixa preta do nosso cérebro. É preciso parar e analisarr a nossa mente e não deixar o cavalo sair em disparada. É preciso entender que somos uma consciência consciente, e não deixar que a agitação dos nossos dias atuais nos consumam com os ditames que a vida nos oferece. Saber dosar, saber frear as constantes sugestões, é caminhar por caminhos mais calmos e suaves. O que importa é o bem-estar do ser humano em viver tranquilo, mesmo num mundo tumultuado deste século XXI.
TORVELINHO
Vida movimentada! O mundo! Grande formigueiro.
Radicalizar para visar algo melhor,
se torna necessário à dignidade humana
Mas logo vem a oposição e contraria.
É a guerra dos desejos humanos
Que sufoca uma grande ideia
E trava o caminho para a Paz.
A densa massa humana chora a dor
Mas a esperança a faz ficar forte.
É vulnerável e muitas vezes inconsequente.
E quando a canoa virar?
Salve-se quem puder.
Vivemos a nossa vida fixados no tempo,
Acompanhando o girar dos ponteiros
É o relógio que regula a nossa vida?
O sol? A lua? As estrelas?
Seguimos os dias, as noites,
Os meses, os anos, os séculos,
Dormimos, acordamos e depois
Renascemos a cada manhã.
E os nossos objetivos nem sempre alcançáveis
Raramente são viáveis, porque há
A ilusão que se desfaz na lucidez.
Neste torvelinho, precisamos aprender
A entender um olhar, um simples gesto.
Falar a palavra bem falada,
E o melindre equivocado, evitar.
O silêncio da pessoa,
Faz nascer a ideia, a ideia em medito
Envelhece sabiamente, e sem dúvida,
Renasce em esplendor, simplesmente.
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Poesia Zen - Contando a Vida
em Verso - Zenalva Rita dos Santos.
Luz no Coração! (*)
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