Para viver uma vida plena é necessário manter a mente aberta, ter os pés no chão e luz no coração.
Dizem os místicos que o coração é a sede da alma; e é no centro do peito que se localiza o chacra cardíaco o centro energético mais importante do corpo num nível sutil.
A energia que recebemos de Deus passa através do chacra do coração antes de ser enviada para nutrir os outros centros e sistemas do nosso corpo físico.
Ultimamente, nesses tempos de mudanças em todos os níveis, em um mundo cada vez mais agitado - mentes aceleradas, e uma correria sem fim, muitas vezes sem sentido, nos faz refletir melhor; é comum ouvirmos: Respira..., relaxa...,vamos “centrar no coração, falar com coração, pensar com o coração ou, agir a partir do coração. Sentimentalismo e passividade aqui não encontra campo de ação. O Amor é forte, suave e instantaneamente prático, dizem os místicos. Rumi, o poeta sufi, um dia citou: “Alguém me pergunta: Como o amor pode ter mãos e pés? Mas o amor é a sementeira das “mãos e dos pés”! Madre Teresa de Calcutá também demonstrou esse lado dinâmico do amor quando disse: “Não fazemos grandes coisas, fazemos pequenas coisas com muito amor!” O chacra do coração harmonizado nos ajuda a expandir a luz do amor através da compaixão.
A compaixão é bem diferente de simpatia; a primeira é gerada no nível do Eu Superior e supre o outro de energia necessária naquele momento, e a simpatia fica vibrando no nível do eu inferior; dessa maneira, permite que sintamos pena de nós mesmos, de sermos vítimas de alguma situação e com isso a nossa aura perde o brilho por causa de sentimentos e/ou emoções negativas. É o “pobre de mim”! A compaixão é o puro fogo do coração que ajuda no processo de aprimoramento da alma; neste ponto ela jamais deixa de socorrer alguém que esteja sofrendo. Por outro lado, e por motivos sábios, deixa a consciência despertar para o aprendizado das lições que a vida apresenta - os variados tipos de sofrimentos; são as dores morais, as perdas de um modo geral, as doenças e medos inconscientes. Manter o coração aberto à vida e a outros é gratificante, apesar dos desafios naturais da vida.
Estabelecer limites saudáveis é uma das iniciações do coração; e dizer NÃO, no momento certo, protege nossa energia e nossos chacras.
Reconhecer o poder da suavidade aumenta a nossa capacidade de amar e compreender melhor.
Thomas Banyacya disse às Nações Unidas em 1992: “Se recuperarmos a harmonia espiritual e vivermos centrados no coração, poderemos usufruir o paraíso neste mundo”.
Que o seu corpo seja saudável com a luz do seu coração! Poder e Paz!!!
Zenalva Rita dos Santos
Terapeuta
