Origens: A medicina herbária têm suas origens num passado remoto, lá...., na antiguidade dos tempos.
Todos os animais dependem e precisam das plantas para obter o alimento e o oxigênio de que necessitam.
Já no ano 3.000 a.C., a China se dedicava ao cultivo de plantas medicinais, iniciado po Sheu-ing. A obra do Imperador Cho-Chin-Kei, o "Hipócrates chinês", é o que há de mais destacado na farmacognosia - parte da farmacologia que trata das substâncias medicinais antes de serem manipuladas - chinesa antiga. Nela a raiz de Ginseng é consagrada como a cura de todos os males; são menciondas, as virtudes do ruibarbo, do acônito e da cânfora.
Alguns acreditam que a medicina herbária tradicional surgiu na Índia, China e Egito vários milênios antes de Cristo; as provas escritas mais antigas foram descobertas no Egito(Papiro de Erbers, 1500 a.C.) e na Assíria (650 a.C).
Os resultados terapêuticos das ervas mencionadas nos documentos referidos e na tradição grega foram identificados como remédios pela terpêutica atual.
As plantas e o valor terapêutico ou tóxico de algumas delas eram bastante conhecidas na antiga Grécia. Em muitos jardins e hortas cultivavam-se determinadas espécies medicinais. Hipócrates (460-377), denominado o "Pai da Medicina", reuniu em sua obra "Corpus Hippocraticum" a síntese dos conhecimentos médicos de seu tempo, indicando para cada enfermidade, o remédio vegetal e o tratamento adequado.
A ação medicinal das plantas, na tradição grega foi utilizada por Dioscórides e Galeno como base para elaborar uma classificação. Esta prática classificatória foi adotada por herboristas ingleses, como John Parkinson, cujo Theatrum Botanicum (1640) contém a descrição de 3.800 plantas classificadas de acordo com as suas propriedades medicinais. Outros manuais herbários, como aqueles elaborados por Otto Gessner (1974) e por Schauenberg e Paris (1977) adotaram este método, que consiste em agrupar os remédios segundo os seus componentes e efeitos principais.
Entre as milhares espécies de PLANTAS medicinais temos duas PLANTAS extraordinárias, conhecidas e amadas por todos: O ALECRIM E A SÁLVIA.
ALECRIM: Rosmarinus officinalis
Planta de origem européia, própria das regiões quentes, o alecrim tem sido objeto, desde tempos remotos, de muitas lendas, atribuindo-se a ele poderes místicos. Por se supor que só crescia nos jardins dos justos, e por ter fama de reforçar a memória, converteu-se em símbolo de fidelidade,
da amizade e da recordação. Suas aplicações culinárias, cosméticas e medicinais, conhecidas desde a antiguidade, foram lagamente difundidas durante a Idade Média e a Renascença.
Toda a planta exala um aroma intenso e agradável, e o sabor de suas folhas e sumidades floridas é fortemente aromático, canforáceo e picante. Para a sua conservação, basta secá-la e guardá-la em recepiente sem umidade.
Propriedade medicinais: Por seus princípios ativos (tanino) e outros, o alecrim é amplamente uitilizado em culinária, farmácia e perfumaria, neste último caso, na preparação de óleos perfumados, sabonetes, loções e águas de colônia. Entre suas propriedades destacam-se as de ser anti-séptico, colagogo, estomáquico, estimulante, emenagogo, antiespasmódico e narcótico. Empregam-se suas folhas e flores no tratamento de asma, da coqueluche, da gripe, da fraqueza e da depressão.

SÁLVIA: (Salvia officinalis)A Sálvia é uma planta vivaz, oriunda da região mediterrânea da Europa e muito cultivada nos jardins e hortas brasileiras, sobretudo na zona rural. É uma planta aromática, ramosa, e melífera.
De sabor picante, levemente amargo e um tanto canforáceo, a salvia deve ser seca com muito cuidado, em temperaturas não muito elevadas, para que não perca a cor e os óleos que contém, e conservada em recepientes de vidro hermeticamente fechados e longe da umidade.
Os antigos gregos e romanos consideravam a sálvia uma planta capaz de curar todas as enfermidades, uilizando-a especialmente como tônico geral. Na Idade Média empregavam-na também contra a prisão de ventre, cólera, resfriados, afecções hepáticas e epilepsia. Diurética, digestiva, excitante, tônica, sudorífera, carminativa, antiespasmódica, adstringente, desinfetante, expectorante, anti-reumática, estimulante cardíaca e do sistema nervoso, a sálvia constitui valioso medicamento contra uma série de distúrbios orgânicos.
Estas duas plantas com propriedades e virtudes, formam uma dupla perfeita para curar a exaustão física e intelectual.
VINHO AROMÁTICO
Colocar em um recepiente, um litro de vinho tinto de boa qualidade, e adicionar 25g de folhas de alecrim, 20g de folhas de sálvia, ambas dessecadas, e 15g de mel de abelhas. Aquecer o recipiente, em banho-maria, por 20 minutos, deixando repousar até o esfriamento completo. Filtrar e tomar um pequeno cálice antes de cada refeição.
Obs.: ( O conhecimento de plantas medicinais não dispensa o tratamento médico).
Fonte: Guia das Medicinas Alternativas/Fitoterapia - Ann Hill - Ed. Hemus.
Enciclopédia das Plantas que Curam - Editôra Três Ltda.
Utilizei este tônico com sucesso. Força e clareza mental.
Luz no coração,
Zenalva Rita - terapeuta